O homem de 25 anos, preso em Santa Catarina pelo assassinato do frentista Ingo Patricio Tasca Nunes, de 46 anos, confessou que a arma usada no crime foi jogada no rio Guaíba logo após o homicídio. Ele foi capturado na madrugada desta sexta-feira (11), em Laguna, e está sendo levado para Porto Alegre, onde será formalmente ouvido pela Polícia Civil. O crime ocorreu após o frentista impedir que o suspeito utilizasse o banheiro feminino de um posto de combustíveis na zona leste da capital gaúcha.
A polícia manteve em sigilo parte das declarações feitas pelo criminoso, mas revelou um momento que chamou a atenção dos investigadores. Durante a prisão, o jovem questionou os agentes sobre como poderia ingressar na Polícia Civil, o que gerou uma resposta direta do delegado Thiago Carrijo, que afirmou ser impossível devido ao histórico do suspeito, que já possui três passagens por tráfico de drogas.
O delegado Mário Souza, responsável pelo Departamento de Homicídios, ressaltou a gravidade do ato, destacando que se tratou de um crime motivado por um motivo fútil. Segundo Souza, Ingo foi morto a sangue frio, sem chance de defesa, após realizar um procedimento padrão ao impedir o uso indevido do banheiro. O criminoso, que estava acompanhado de uma mulher no momento do crime, será indiciado por homicídio qualificado.
A investigação ainda apura a participação de outras pessoas que teriam ajudado o suspeito a se esconder após o crime. A mulher presente no local, que não teve envolvimento direto no homicídio, é considerada uma testemunha. A polícia promete seguir com as investigações para responsabilizar todos os envolvidos.
Com informações de GZH.