O governo federal está prestes a definir a volta do horário de verão, com uma decisão marcada para esta quarta-feira (16). A medida, extinta em 2019, está sendo reconsiderada devido ao impacto das condições climáticas adversas, como a forte estiagem, que tem pressionado o sistema energético do país. O retorno da prática visa otimizar o uso da luz natural e, assim, diminuir o consumo de eletricidade.
Se aprovado, o horário de verão deve ser aplicado ainda em novembro deste ano. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a implementação teria um prazo de 15 a 20 dias após a publicação do decreto oficial. Esse cronograma permite que a alteração entre em vigor sem interferir nas eleições municipais, que têm o segundo turno marcado para o fim de outubro.
O retorno do horário de verão envolve diversas análises técnicas e logísticas. Em vigor por décadas, a medida foi abolida durante o governo anterior, mas, com a atual crise energética provocada pela seca, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve reavaliar a proposta para tentar reduzir o impacto no consumo elétrico, principalmente nas regiões mais afetadas pela falta de chuva.
Se confirmada, a mudança trará uma alteração significativa na rotina da população, ajustando o relógio para que os dias “durem” mais. A expectativa é que essa medida ajude a equilibrar o uso de energia durante os horários de maior demanda, principalmente nas áreas urbanas e industriais.
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