Rio Grande do Sul pode enfrentar estiagem entre 2024 e 2025 devido à La Niña

Previsão alerta para riscos climáticos na região sul do Brasil, com redução de chuvas e possibilidade de seca severa

O Rio Grande do Sul corre o risco de enfrentar um período de estiagem significativa entre o final de 2024 e o início de 2025, conforme informações da MetSul Meteorologia. Dados recentes do Centro de Previsão Climática da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) indicam mais de 80% de chance de ocorrência do fenômeno La Niña nos próximos meses, com impacto esperado especialmente entre o final deste ano e o início de 2025.

Segundo as previsões, as probabilidades de La Niña variam de 71% a 83% nos trimestres entre setembro de 2024 e janeiro de 2025, sendo a chance mais alta entre novembro e janeiro. No entanto, a partir de fevereiro, as probabilidades começam a cair, com uma previsão de 77%. Mesmo com esse cenário, a MetSul pondera que, devido às atuais condições das temperaturas do Oceano Pacífico, o fenômeno pode ser declarado mais tarde do que o previsto inicialmente, talvez apenas em meados de 2025.

A La Niña, caracterizada por temperaturas mais frias na superfície do Oceano Pacífico, tem potencial para influenciar diretamente o clima global, especialmente no Brasil. No Sul, o fenômeno pode provocar estiagens severas, enquanto no Norte e Nordeste é esperado um aumento nas chuvas. Além disso, a região Sul pode sofrer com ondas de calor e temperaturas extremas durante o verão.

Embora haja previsão de menos chuvas no Sul, a MetSul alerta que eventos climáticos extremos, como enchentes, ainda podem ocorrer. A população deve estar atenta a essas variações climáticas e se preparar para os possíveis impactos nos próximos meses.

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