Luciano Bonilha Leão, um dos quatro condenados pelo incêndio na Boate Kiss, foi transferido para o Presídio Estadual de São Vicente do Sul após passar por uma audiência de custódia em Santa Maria. Bonilha, que atuava como ajudante da banda Gurizada Fandangueira, estava preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria, onde aguardava decisões judiciais. O incêndio, ocorrido em janeiro de 2013, resultou na morte de 242 pessoas, levando à condenação de Bonilha e outros três envolvidos no caso.
A defesa de Luciano demonstrou preocupação com o estado de saúde do réu. O advogado Jean Severo relatou que Bonilha enfrentou problemas cardíacos e de pressão alta recentemente, necessitando de hospitalização em agosto. Segundo ele, a prisão agrava ainda mais a situação de saúde do condenado. Apesar de condenado a 18 anos de prisão por homicídio simples com dolo eventual, o advogado defende que seu cliente foi “moralmente absolvido pela população” e que a prisão é injusta.
Além de Bonilha, outros três envolvidos no caso da Boate Kiss cumprem penas em diferentes presídios do Rio Grande do Sul. Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, sócios da boate, estão na Penitenciária Estadual de Canoas, enquanto Marcelo de Jesus, vocalista da banda, foi transferido para o mesmo presídio que Bonilha, em São Vicente do Sul. O incêndio continua sendo um dos episódios mais trágicos da história recente do Brasil, e o caso segue gerando comoção e debates na esfera judicial.
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