Fuligem de queimadas da Amazônia é detectada em Porto Alegre

Meteorologistas da MetSul realizaram um experimento e constataram a presença de partículas de queimadas na chuva da capital gaúcha

Durante a passagem de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul, a MetSul Meteorologia alertou sobre a possibilidade de fuligem, proveniente de queimadas na Amazônia e Bolívia, ser trazida pela chuva. Para confirmar a hipótese, meteorologistas colocaram um recipiente simples para coletar a água que caiu em Porto Alegre. O resultado foi a presença de fuligem preta, semelhante a carvão, indicando a influência dos incêndios de biomassa no fenômeno.

O experimento, de fácil reprodução, mostrou que a fuligem das queimadas foi carregada pelos ventos até o estado, misturando-se à chuva. Esse material, associado à queima de florestas na região amazônica, chegou ao Rio Grande do Sul e se precipitou com a água durante o evento climático.

Com a chegada de uma massa de ar seco e frio no dia seguinte, a nebulosidade diminuiu e o sol voltou a predominar em Porto Alegre. Os ventos mudaram para o Sul, afastando a fumaça e deixando o céu mais limpo, finalizando o episódio de fuligem na capital.

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