Dois suspeitos foram presos em Bento Gonçalves, no distrito de Faria Lemos, em 15 de setembro, com armamento pesado, como um fuzil AK-47 e uma espingarda calibre .12. Apesar da gravidade da situação, ambos foram liberados após audiência de custódia no dia seguinte, gerando revolta na comunidade. A liberação ocorreu após a juíza responsável alegar abuso de poder por parte dos policiais que participaram da prisão.
Durante a audiência, o Ministério Público pediu a prisão preventiva dos detidos, apontando a necessidade de manter a ordem pública, dado o alto nível de violência na região. No entanto, a juíza considerou os depoimentos dos suspeitos, que relataram ter sido agredidos pelos policiais, levando à soltura dos presos e à investigação dos agentes envolvidos.
Os policiais investigados são do 4º Batalhão de Polícia de Choque e da Companhia de Patrulhas Especiais, que estavam na cidade devido ao aumento das tensões entre facções criminosas. A escalada de violência na região resultou recentemente em dois assassinatos, e a atuação desses agentes se intensificou para conter novos conflitos.
Além da apreensão de armas, os dois suspeitos liberados possuem antecedentes criminais, como envolvimento com tráfico de drogas, roubo e associação criminosa. Agora, eles estão sendo investigados pela Polícia Civil por possíveis conexões com os homicídios recentes que abalaram a segurança pública local.