SOS Agro RS intensifica protestos e pressiona governo federal por medidas para o setor

rodutores rurais gaúchos intensificam mobilizações em todo o estado, com o objetivo de pressionar o governo federal a adotar medidas mais efetivas para auxiliar o setor, duramente atingido pelas recentes calamidades climáticas

Na manhã desta quarta-feira (07), dezenas de municípios gaúchos registraram manifestações de agricultores, com a formação de comboios que seguem em direção à capital Porto Alegre. A expectativa é que cerca de 300 tratores e milhares de pessoas se reúnam no Parque Harmonia nesta quinta-feira, em um grande ato em prol do movimento SOS Agro RS.

A mobilização ocorre em paralelo à expectativa pela publicação do decreto que regulamenta a Medida Provisória 1.247, que prevê descontos para liquidação ou renegociação de parcelas de crédito rural. Embora o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, tenha afirmado que o decreto estaria pronto para publicação, o governo federal ainda não definiu uma data exata para sua divulgação.

Líderes do movimento SOS Agro RS criticam a demora na publicação do decreto e consideram as medidas propostas insuficientes para atender aos anseios do setor. O produtor Lucas Scheffer, um dos organizadores do movimento, ressalta que os agricultores não recuarão até que o governo apresente soluções concretas para a crise.

O senador Ireneu Orth, que confirmou participação no ato em Porto Alegre, destaca a importância da pressão popular para que o governo federal atenda às demandas do setor. O parlamentar afirma ter encaminhado 14 emendas à Medida Provisória 1.247 e espera que o governo as aceite.

A mobilização dos produtores rurais gaúchos demonstra a força do movimento e a necessidade de uma resposta urgente do governo federal. As perdas causadas pelas recentes calamidades climáticas exigem medidas efetivas para garantir a recuperação do setor e a segurança alimentar do país.

A lista de municípios que aderiram ao movimento SOS Agro RS é extensa e abrange diversas regiões do estado, evidenciando a dimensão da crise e a necessidade de uma solução conjunta para o problema.

Com informações do Jornal Correio do Povo.

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