A intensa massa de ar seco que cobre o Brasil tem provocado queda drástica na umidade relativa do ar em várias regiões, especialmente no Centro-Oeste. Em cidades como Cotriguaçu, no Mato Grosso, os níveis de umidade chegaram a impressionantes 7%, equiparando-se aos valores observados no deserto do Atacama, um dos locais mais áridos do mundo. A situação crítica é acompanhada por um aumento significativo no risco de incêndios florestais, principalmente nas regiões central e norte do país.
As previsões indicam que essa condição de extrema secura vai persistir por um longo período, afetando estados do Sudeste e do Centro-Oeste. As áreas mais atingidas devem enfrentar dias consecutivos com umidade muito baixa, agravando ainda mais os riscos de problemas respiratórios e incêndios. As recomendações de saúde incluem evitar atividades físicas ao ar livre e manter os ambientes internos umidificados, especialmente em locais como hospitais e quartos de crianças.
A umidade extremamente baixa, que em algumas áreas caiu abaixo de 12%, coloca a população em estado de emergência. Medidas rigorosas são necessárias para mitigar os efeitos dessa secura extrema, incluindo a interrupção de atividades ao ar livre e o uso constante de umidificadores. A situação exige atenção redobrada para evitar complicações à saúde e novos focos de incêndio.