O acidente com o voo 2283 da Voepass, ocorrido no dia 9 de agosto de 2024, resultou na morte de todos os 62 ocupantes da aeronave. Uma força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo realizou necropsias em todos os corpos e concluiu que a causa principal das mortes foi politraumatismo, ou seja, múltiplas lesões causadas pelo impacto da queda.
A identificação das vítimas está sendo realizada em ritmo acelerado, com a utilização de diversas técnicas, como a coleta de digitais e a análise de DNA. A força-tarefa, composta por cerca de 30 profissionais, espera concluir a identificação de metade dos corpos ainda nesta segunda-feira (12). As famílias das vítimas estão sendo atendidas em um local específico para fornecer informações e material genético que auxiliem no processo de identificação.
O processo de identificação envolve uma série de etapas, desde a análise visual dos corpos para identificar características como sexo, idade e possíveis tatuagens, até a coleta de digitais e a comparação com bancos de dados. Em casos mais complexos, como corpos carbonizados ou com lesões graves, podem ser necessárias análises odontológicas ou de DNA.
As famílias das vítimas estão recebendo apoio psicológico e jurídico durante este momento difícil. A Defesa Civil do estado de São Paulo está oferecendo assistência às famílias que se deslocaram para São Paulo para acompanhar o processo de identificação.