Mãe admite ter dado sedativo à filha encontrada morta em contêiner de lixo

A mãe de Kerollyn Souza Ferreira, de nove anos, encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, admitiu em depoimento à Polícia Civil que deu um medicamento sedativo à filha na noite anterior ao desaparecimento da menina. A mulher de 29 anos, foi presa temporariamente no último fim de semana e negou envolvimento no assassinato, embora a polícia suspeite que ela tenha dopado a filha, causando sua morte.

No depoimento, ela relatou que no dia anterior ao desaparecimento, a menina havia seguido sua rotina normal, indo à escola e buscando o irmão mais novo na creche. Ela descreveu o momento em que, por volta das 21h, administrou meio comprimido de clonazepam à filha, afirmando que a criança costumava tomar o mesmo medicamento. No dia seguinte, ao acordar, ela percebeu que Kerollyn não estava em casa, mas voltou a dormir após ingerir mais um sedativo, sendo despertada apenas com a chegada da polícia.

A polícia aguarda o laudo de necropsia para confirmar a causa da morte de Kerollyn, já que não foram encontrados sinais externos de violência no corpo da menina. Entretanto, vizinhos e familiares relataram que a criança sofria maus-tratos e negligência por parte da mãe. O pai de Kerollyn, que reside em Santa Catarina, afirmou que já havia alertado o Conselho Tutelar sobre situações envolvendo a filha.

O Conselho Tutelar de Guaíba expressou pesar pela morte de Kerollyn e defendeu a atuação do órgão, reiterando seu compromisso com a proteção das crianças e adolescentes. A Defensoria Pública do Estado informou que representou a mãe da menina durante a audiência de custódia e que a investigada decidirá se continuará sendo representada pela instituição.

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