O Banco Central anunciou mudanças significativas nas regras de segurança do Pix, com o objetivo de combater fraudes e golpes. As novas diretrizes, estabelecidas pela Resolução BCB nº 403, entrarão em vigor no dia 1º de novembro de 2024. Essas alterações afetam especialmente o uso do Pix em dispositivos móveis e computadores não cadastrados, limitando o valor das transações e estabelecendo novos limites diários em caso de troca de aparelho.
Uma das principais mudanças é a limitação de R$ 200 por transação para acessos ao Pix realizados em smartphones e computadores que não estejam previamente cadastrados no banco. Além disso, no caso de troca para um celular desconhecido, o Banco Central definiu um limite diário de R$ 1 mil para transações via Pix. Essas medidas têm como objetivo dificultar que criminosos utilizem dispositivos diferentes dos já autorizados pelo cliente para realizar pagamentos via Pix.
O Banco Central também exigiu que as instituições financeiras adotem uma solução de gerenciamento de risco de fraude, utilizando informações de segurança armazenadas no próprio Banco Central para identificar transações atípicas. Além disso, deverá ser disponibilizado um canal eletrônico para que os clientes possam acessar informações sobre cuidados necessários para evitar fraudes. As instituições também terão que verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
Para os usuários do Pix, essas mudanças visam aumentar a segurança das operações. Mesmo que um fraudador consiga obter informações bancárias, ele enfrentará novas barreiras para realizar transações. As instituições financeiras serão responsáveis por educar seus clientes, oferecendo informações claras e acessíveis sobre como se proteger contra fraudes.