Indivíduos se aproveitaram da tragédia das enchentes para solicitar indevidamente o Auxílio Reconstrução, benefício destinado às vítimas do desastre no estado. Em um dos casos, um ex-detento simulou ter perdido tudo na enchente, enquanto na verdade estava preso na época. Em outro caso, uma microempresária alegou ter seu negócio impactado pela água, mas já havia fechado o estabelecimento antes da inundação, as informações são de GZH.
As investigações revelaram um esquema criminoso de grandes proporções. Mais de 300 mil pedidos apresentavam indícios de fraude, incluindo cadastros fora da área atingida, endereços incorretos, famílias se cadastrando no mesmo endereço e até mesmo pessoas já falecidas.
O governo está cruzando dados de diversos bancos para identificar irregularidades e punir os responsáveis. As autoridades pedem à população que tenha cuidado ao se cadastrar para receber o benefício e denuncie qualquer suspeita.
O número exato de pedidos fraudulentos e os valores envolvidos não foram divulgados pelas autoridades. No entanto, a magnitude do esquema demonstra o impacto significativo que a fraude teve nos recursos públicos destinados a auxiliar as verdadeiras vítimas das enchentes.
A fraude no Auxílio Reconstrução desvia recursos públicos que deveriam ser utilizados para auxiliar as vítimas das enchentes, gerando um prejuízo direto à população afetada pelo desastre. Além disso, o caso mancha a imagem do programa e gera desconfiança na população, dificultando o acesso das verdadeiras vítimas aos recursos necessários para se reerguerem.