Daer recupera trechos e cabeceiras de pontes na ERS-403, no Vale do Rio Pardo
Os trabalhos de recuperação de trechos de rodovias e de contenção em cabeceiras de pontes mobilizaram o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) na região do Vale do Rio Pardo após as enchentes no Rio Grande do Sul em abril e maio.
Na ERS-403, em Rio Pardo e Cachoeira do Sul, foram feitos reforços no pavimento, controle de processos erosivos causados pelas águas e reforços em cabeceiras de pontes que também sofreram danos.
No km 1,3 da ERS-403, em Rio Pardo, os serviços visaram à contenção da cabeceira da ponte sobre o rio. O tráfego foi restabelecido sem restrições nas duas pistas assim que as ações foram concluídas, com aterro com pedra detonada e concreto de reforço para impedir a ação da água.
No sentido Rio Pardo-Cachoeira do Sul, entre o km 1,5 e o km 3, onde a força das águas destruiu aterro, acostamento e parte da pista em ambos os lados, foi feita recomposição do aterro com pedra detonada. Também houve recomposição das camadas de sub-base e de base e colocação de capa de 5 cm de camada asfáltica em toda a superfície das pistas e dos acostamentos.
“A ERS-403 é uma das principais ligações regionais do Estado. Com a calamidade no Rio Grande do Sul, essa importância se elevou mais ainda, porque, com os bloqueios da RSC-287, a rodovia passou a ser muito mais utilizada. O Daer, por meio da Superintendência de Cachoeira do Sul, conseguiu rapidamente acionar o Contrato de Apoio Técnico e o contrato de conservação de rodovias para definir a solução e executar os reparos necessários para permitir o tráfego”, afirma o diretor-geral do Daer, Luciano Faustino. “E a obra de pavimentação da ERS-403 segue em andamento, com recursos disponibilizados no contrato para que a empresa Compasul cumpra o cronograma e entregue o quanto antes a rodovia pavimentada.”
No km 55 da rodovia, em Cachoeira do Sul, na ponte sobre o rio Botucaraí, o deslizamento de uma das cabeceiras provocou a interrupção do trânsito, que ficou em meia pista. A estrutura foi recuperada da mesma maneira que a ponte de Rio Pardo, com aterro feito de pedra detonada e concreto como reforço para a ação da água. Os trabalhos foram concluídos em uma semana, no final do mês passado, com liberação do trânsito sem restrições. No começo de julho, foi executada a concretagem da cabeceira.
Entre o km 55 e o km 55,9, a força das águas causou danos nos aterros, acostamentos e no lado esquerdo da pista, no sentido Rio Pardo-Cachoeira do Sul. O revestimento asfáltico foi atingido nos dois os lados da pista. A recuperação seguiu o mesmo padrão dos serviços anteriores, com recomposição do aterro com pedra detonada, recomposição das camadas de sub-base com macadame, colocação de base de brita graduada e execução de capa de 5 cm de camada asfáltica em toda a superfície das pistas e dos acostamentos, restando pouco para a conclusão dos serviços. O recapeamento ainda receberá sinalização horizontal e pintura das faixas.
“Essas obras são muito importantes para devolver a trafegabilidade para rodovias tão fundamentais para o Vale do Rio Pardo. Seguimos trabalhando para recuperar as estradas que são fundamentais para escoar a produção e para que os motoristas circulem com segurança”, destaca o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.