O caso do empresário Edinei da Maia, encontrado morto após quatro meses desaparecido, tomou um rumo inesperado nesta sexta-feira (21) com a prisão de sua esposa. A operação denominada “Viúva Negra” levou à prisão da viúva e de mais três pessoas, acusados de envolvimento no crime que chocou a cidade de Brusque.
Edinei da Maia, proprietário de uma marmoraria local, desapareceu em 22 de fevereiro, supostamente a caminho de Vidal Ramos para uma consulta de trabalho. Seu veículo foi visto pela última vez sendo conduzido por outra pessoa. O desenrolar das investigações, conduzidas pelo delegado Alex Bonfim, terminou na descoberta do corpo no dia 14 de junho, em uma região isolada conhecida como Serra do Moura, entre Canelinha e Brusque.
Mãos amarradas e corda no pescoço
As condições do corpo eram alarmantes, encontrado com as mãos amarradas e uma corda no pescoço, sinalizando uma execução premeditada. A investigação então se intensificou, resultando na emissão de sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Gaspar e Brusque, além das prisões que agora incluem a esposa de Edinei.
A polícia divulgou poucos detalhes sobre a motivação por trás do crime, mas o envolvimento da esposa e a operação que leva seu nome sugerem uma trama de traição e ganância. As redes sociais da vítima foram usadas por ela para postar mensagens de luto, um gesto agora visto sob uma nova e sinistra luz.
O caso continua a desenvolver-se à medida que a Polícia Civil de Brusque trabalha para desvendar completamente a teia de enganos e violência por trás da morte de Edinei.
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