Vinho “colonial gaúcho” falsificado: fábrica clandestina é interditada no Paraná e 32 mil litros são apreendidos

Uma fábrica clandestina de vinhos que se dizia “colonial gaúcho” foi desativada por uma ação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Polícia Civil do Paraná na última sexta-feira (21). A fábrica, localizada na zona rural de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, produzia um vinho falsificado com suco, álcool e corante, e o rotulava como se fosse feito em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

As autoridades apreenderam cerca de 32 mil litros do vinho adulterado, envasados em 16 mil garrafas prontas para venda, além de 16,5 mil embalagens vazias. O responsável pela fábrica foi preso em flagrante e responderá por falsificação de produtos alimentícios.

Riscos à saúde e concorrência desleal

Segundo Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), o Mapa já havia flagrado o grupo vendendo produtos adulterados em margens de rodovias. “Essa operação foi um desdobramento de ações anteriores, que permitiram chegar à fábrica clandestina”, disse ele.

Mendes ressalta os perigos do consumo do vinho falsificado para a saúde dos consumidores, devido à falta de higiene e controle de qualidade na produção. Além disso, ele destaca a concorrência desleal que essa prática causa com as vinícolas que seguem as normas e regulamentações.

“Produtos fraudulentos prejudicam a reputação dos vinhos nacionais e criam concorrência desleal com os que são produzidos dentro das normas do Ministério da Agricultura”, afirma Claudinei Bertoletti, presidente da Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar).

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