Temporais no RS: ‘Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates’, diz Eduardo Leite

O Rio Grande do Sul vive um momento de crise sem precedentes, com o maior desastre natural da história do estado. As fortes chuvas que atingiram a região desde segunda-feira (29) já deixaram 10 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos. Mais de 4.400 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas.

Em entrevista coletiva na tarde de quarta-feira (1º), o governador Eduardo Leite (PSDB) comparou a situação com as tragédias de 2023, que mataram dezenas de pessoas. Ele admitiu a dificuldade de resgatar todas as vítimas devido à dispersão das áreas afetadas e às condições climáticas adversas.

Não teremos capacidade de fazer todos os resgates“, disse Leite. “O estado tem tido dificuldades para acessar as localidades“.

O governador pediu que as pessoas que vivem nas cidades afetadas saiam de casa e busquem abrigo em locais seguros. Ele também alertou para o risco de rompimento da barragem Quatorze de Julho, na Serra Gaúcha.

Caso continuem as chuvas, nós podemos ter um risco real de rompimento dessa barragem“, afirmou Leite. “Municípios que são afetados são Cotiporã, São Valentim, Santa Bárbara, Santa Teresa, Muçum“.

Diante da gravidade da situação, Leite solicitou ajuda federal ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Força Aérea já enviou helicópteros para auxiliar no resgate das vítimas, mas as operações estão sendo dificultadas pelas condições climáticas.

O presidente Lula deve visitar o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2) para acompanhar de perto os trabalhos de resgate e prestar apoio às vítimas da tragédia.

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