Desde que chegaram a Caxias nesta sexta, o grupo de geógrafos do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ), acompanhados pelos geólogos da Secretaria do Meio Ambiente (SEMMA) estão acompanhando e avaliando os riscos das encostas de Galópolis, a área mais atingida em Caxias pelas fortes chuvas.
Neste sábado, após esta primeira etapa dos trabalhos, o geólogo e diretor de Gestão Ambiental da SEMMA, Caio Torques, baseado nos trabalhos, avaliou que não há necessidade de novas evacuações no bairro. Na área da rua Antônio Chaves, conferida neste dia, por exemplo, que não foi evacuada; os poucos moradores que ainda permanecem em suas casas foram informados sobre a situação das encostas.
As ruas José Comerlato e José Casa seguem totalmente bloqueadas, pois o solo não tem estabilidade, tem bastante eucaliptos caídos na encosta e materiais pendurados causando ainda preocupação. “Nas outras áreas, não tem novas fissuras e novos escorregamentos, mas ainda é de risco de deslizamentos. O material se manteve estável, sem evolução nos últimos dias. Atrás do sindicato, à direita da BR, onde houve o deslizamento atingindo o cartório ainda fica interditado até que se faça a contenção do talude (o proprietário dos terrenos será notificado pra fazer a contenção)”, explica Caio.
A partir de segunda-feira, a equipe carioca fará o mapeamento da área onde houve deslizamento. “É o trabalho de risco residual, que é a avaliação após os deslizamentos caso ainda tenha algum movimento posterior a isso e se ainda há risco para as famílias”, informa o diretor.