Uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes exposta em uma gruta em São João do Polêsine, na Região Central do Rio Grande do Sul, resistiu a um deslizamento de terra provocado após os temporais no estado. A estrutura foi erguida como uma promessa após a cheia de 1941 – a maior já registrada até este ano. Apenas no município, foram registrados mais de 40 desmoronamentos em morros.
Em 29 de abril, um período de chuvas intensas teve início na Região dos Vales. Nos dias que seguiram, as enchentes e os transtornos atingiram a Região Metropolitana, Vale do Taquari e Sul do estado. Ao todo, 169 pessoas morreram e 2,3 milhões foram afetadas.
O distrito de Vale Vêneto atrai milhares de turistas todos os anos. No entanto, o lugar foi fortemente atingido pelas chuvas deste ano. A água tomou conta das ruas, pedras deslizaram dos morros e a lama invadiu as construções.
Um dos locais atingidos foi a gruta de Nossa Senhora de Lourdes. O monumento praticamente veio abaixo. Em meio aos destroços, restou intacta a imagem da santa, colocada no espaço há 82 anos.
A gruta foi construída a partir de uma promessa na grande enchente de 1941, que atingiu o Rio Grande do Sul. Na época, segundo a história, foram oito dias de chuvas intensas no Vale Vêneto. Morros deslizaram, casas foram soterradas, rios transbordaram e plantações agrícolas foram devastadas.
A imagem foi erguida para “ajudar a proteger a comunidade”, diz a população local.
Com informações do G1
Imagem: Reprodução/RBS TV