El Niño, responsável pelo excesso de chuvas, chega ao fim; veja o que vem agora

O El Niño, que marcou o clima no Brasil e no mundo desde o final de 2023, finalmente está chegando ao fim. As análises do Metsul confirmam que o fenômeno, responsável por chuvas acima da média em diversas regiões, especialmente no Sul do Brasil, está em fase de enfraquecimento. As grandes enchentes registradas no Rio Grande do Sul em setembro, novembro e maio deste ano foram, em parte, consequências do El Niño.

Com o fim do El Niño previsto para as próximas semanas, as condições climáticas devem sofrer alterações gradativas. A expectativa é que as águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial se resfriem, levando à neutralidade climática, onde nem El Niño nem La Niña exercerão influência dominante.

La Niña: No radar, a possibilidade de um novo ciclo

Embora a neutralidade seja a previsão inicial, os especialistas já acompanham de perto a possibilidade do próximo grande fenômeno climático: La Niña. Segundo o Centro de Previsão Climática (CPC) da NOAA, as chances de La Niña se concretizar nos próximos trimestres são crescentes.

O que esperar de La Niña?

La Niña, caracterizada por temperaturas abaixo da média na superfície do Oceano Pacífico Equatorial, é o oposto do El Niño. Seus efeitos no clima são distintos, podendo trazer:

O último grande La Niña, entre 2020 e 2023, causou severas estiagens no Sul do Brasil e crises hídricas nos países vizinhos. É importante ressaltar que os impactos do La Niña variam de acordo com a região, e a intensidade do fenômeno também influencia seus efeitos.

Sair da versão mobile