Na tarde desta quarta-feira (1º de maio), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, convocou uma coletiva de imprensa sobre as chuvas no estado, e aproveitou para alertar sobre o risco real de rompimento da barragem 14 de Julho, localizada entre as cidades de Cotiporã e Bento Gonçalves. Segundo o governador, as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias elevaram consideravelmente o nível do Rio das Antas, colocando em risco a estrutura da barragem.
“Acabo de receber informações que indicam um risco real de rompimento da barragem 14 de Julho”, afirmou Leite. “Caso as chuvas continuem com a intensidade atual, a barragem pode ceder, colocando em risco a vida de milhares de pessoas nas cidades abaixo dela.”
Diante da gravidade da situação, o governador determinou a evacuação imediata das áreas de risco. As cidades de Cotiporã, São Valentim do Sul, Santa Bárbara, Santa Tereza e Muçum estão entre as que serão afetadas pela inundação caso a barragem se rompa.
“Peço que a população que pode ser atingida dessas cidades saia de suas casas o mais rápido possível e se dirija aos pontos de abrigo já montados pelas autoridades”, alertou Leite. “É fundamental que todos sigam as instruções das equipes de resgate e evitem retornar às suas casas até que seja seguro fazê-lo.”
Plano de emergência em ação
A Companhia Energética do Rio das Antas (Ceran), responsável pela operação da barragem 14 de Julho, informou que um plano de emergência já está em andamento. Equipes da empresa estão monitorando a situação de perto e realizando os procedimentos necessários para garantir a segurança da população.
Recomendações para a população
- Siga as instruções das autoridades locais.
- Evacue imediatamente as áreas de risco.
- Não retorne à sua casa até que seja seguro fazê-lo.
- Fique atento aos avisos das sirenes de alerta.
- Procure informações apenas por canais oficiais.
Evite pânico e fake news
É importante que a população se mantenha calma e siga as instruções das autoridades. Evite compartilhar informações não verificadas nas redes sociais, pois isso pode gerar pânico e dificultar o trabalho das equipes de resgate.