A Polícia Civil, através da 2ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (2° DIN/Denarc), deflagrou na manhã desta quarta-feira (10/04) a Operação Squadrone. A ação, coordenada pelo Delegado Rafael Delvalhas Liedtke, contou com o apoio do projeto I.M.P.U.L.S.E. do Ministério da Justiça e Segurança Pública, bem como das Polícias Civis dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
O objetivo da operação é desarticular uma associação criminosa especializada nos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo e comércio irregular de munições e armas. Até o momento, 23 investigados foram presos e diversos bens apreendidos, incluindo dinheiro em espécie, telefones celulares e porções de drogas.
Investigações duraram mais de um ano
As investigações iniciaram-se há mais de quinze meses, após a prisão de um casal em flagrante por tráfico de drogas em Porto Alegre. A partir desta prisão, a investigação apurou a existência de uma organização criminosa estruturada, envolvendo lideranças de grupos criminosos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Movimentação milionária e vida de luxo
Conforme apurado, em um intervalo de apenas 15 dias, os investigados movimentaram mais de R$ 5 milhões com a venda de drogas. O dinheiro era destinado para contas de empresas de fachada e para uma casa de câmbio em Santa Catarina. Um dos alvos da operação, um português naturalizado brasileiro, utilizava os lucros do tráfico para sustentar uma vida de luxo.
Integração entre as Polícias Civis
A operação contou com a participação de mais de 200 policiais civis dos quatro estados. O Diretor do Denarc, Delegado Carlos Wendt, destacou a importância da integração entre as Polícias Civis para o combate ao crime organizado. “A sociedade gaúcha pode ter a certeza de que os criminosos que se dizem organizados serão combatidos arduamente”, afirmou.
Ações em diversos municípios
A operação foi realizada em 21 municípios dos quatro estados:
Rio Grande do Sul: Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Triunfo, Sapucaia do Sul e Rio Grande
Santa Catarina: Balneário Arroio do Silva, Balneário Rincão, Balneário Camboriú, Criciúma, Içara, Itajaí, Itapema, Joinville, Navegantes, Penha e Tubarão
Paraná: Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu
São Paulo: Ribeirão Preto e Itaquaquecetuba
A investigação segue em andamento e a Polícia Civil não descarta a realização de novas prisões.
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