Morte de agricultora em Progresso foi encomendada, diz Polícia Civil
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte da agricultora Eloete de Oliveira, 54 anos, residente em Progresso, ocorrida no dia 13 de fevereiro deste ano. Segundo as investigações, o crime foi encomendado e sete pessoas foram presas em conexão com o caso, as informações são da Rádio Independente.
A delegada Márcia Bernini Colembergue, titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), responsável pela investigação, concedeu entrevista ao Programa Operação Conjunta da Rádio Independente, detalhando os passos da investigação que apontou para o envolvimento de pelo menos nove pessoas no crime.
As investigações revelaram que a morte de Eloete foi encomendada e que os autores do crime se deslocaram de Boqueirão do Leão para Progresso com o objetivo de executá-la. “As diligências apontaram para os envolvidos e descobrimos que as pessoas que cometeram o crime foram de Boqueirão do Leão a Progresso com a intenção de matar. Cumprimos 13 mandados de busca e apreensão”, afirmou a delegada.
A investigação policial teve início imediatamente após o crime, com policiais civis sendo enviados a Progresso para coletar depoimentos de testemunhas e intensificar a busca por pistas e evidências. “Tínhamos esperança de localizar Eloete ainda viva”, relatou a delegada.
A perícia no local do crime concluiu que Eloete foi morta por um tiro nas costas dentro de sua própria casa. A arma utilizada no crime não foi encontrada, mas vestígios de sangue no local reforçam a hipótese.
Além dos criminosos que executaram a vítima, outras pessoas foram presas por participação indireta no crime. Segundo a DEAM, a família da vítima, composta por agricultores, levava uma vida normal dentro dos padrões da comunidade local. No entanto, uma pendência financeira com um dos participantes do crime teria motivado o assassinato.
O marido de Eloete conseguiu escapar do ataque fugindo por uma janela e pedindo ajuda a um vizinho. De acordo com a polícia, ele também era alvo dos criminosos.
O inquérito policial foi concluído e entregue ao Judiciário. As sete pessoas presas permanecem detidas, três delas de forma temporária e as outras quatro preventivamente. A investigação continua para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no crime.