A comunidade tradicionalista gaúcha está de luto. O renomado acordeonista Albino Manique faleceu nesta quinta-feira, 25, aos 80 anos, no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. Vítima de um câncer de pulmão que se espalhou para outros órgãos, Manique estava internado há cerca de 20 dias, lutando contra as complicações da doença.
Natural de São Francisco de Paula, Manique mudou-se para Porto Alegre aos 11 anos, com o sonho de se tornar um profissional da música gaúcha. Desde os sete anos, já demonstrava talento e paixão pela arte.
Ao longo de sua brilhante carreira, Albino Manique se consolidou como uma verdadeira lenda da música tradicionalista gaúcha. Reconhecido como um dos mais importantes acordeonistas do estado, ele deixa um legado musical inestimável, com mais de 40 trabalhos gravados, tanto em carreira solo quanto em parceria com a Dupla Mirim, que mais tarde se tornaria Os Mirins, ao lado de Francisco Castilhos (1942-2003). Estima-se que Manique tenha composto mais de 300 canções, contribuindo significativamente para o enriquecimento do repertório musical do Rio Grande do Sul.
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