A colheita e venda do pinhão na Serra Gaúcha começou na segunda-feira, 1º de abril, com a liberação oficial da safra. A região é a maior produtora do Estado, e a semente tem grande importância na renda das famílias que trabalham com o extrativismo.
As estimativas para a safra 2024 variam entre os municípios. Na região dos Campos de Cima da Serra, a expectativa é de uma produção semelhante à do ano passado ou até 20% maior. Já em São Francisco de Paula, a estimativa é de 84 toneladas, um aumento de 20% em relação a 2023, mas ainda inferior à produção de referência. Em Muitos Capões, a produção deve ser de 110 toneladas, um aumento de 10% em relação a 2023. No entanto, em Gramado e Canela, a safra deve ter uma redução de 15 a 30% em relação à de 2023.
Em relação à qualidade, as pinhas e os pinhões apresentam boa qualidade, sanidade e tamanho mediano. O preço mínimo pago ao extrativista é de R$ 3,79/Kg.
A colheita do pinhão é manual e a cadeia produtiva apresenta poucas iniciativas de beneficiamento, industrialização e armazenamento. A comercialização se concentra no período de abril a junho.
A atividade também é representativa em outros municípios da Serra Gaúcha, como Monte Alegre dos Campos, Jaquirana, Pinhal da Serra, São José dos Ausentes e Vacaria.