Toxina do veneno da cascavel induz célula de defesa a combater o câncer, diz estudo

Um estudo conduzido no Instituto Butantan, em São Paulo, com camundongos, apontou que a crotoxina, uma toxina presente no veneno da cascavel, pode ajudar a combater o câncer. A pesquisa indica que a toxina atua sobre as células de defesa do organismo, chamadas de macrófagos, e pode ser um caminho para futuras imunoterapias.

Camundongos com câncer apresentaram melhora após receberem a toxina

Camundongos com câncer que receberam uma pequena dose da crotoxina apresentaram um aumento na quantidade de macrófagos M1, que são células que combatem o tumor. Além disso, a toxina também reduziu a quantidade de macrófagos M2, que são células que favorecem o crescimento do tumor.

Redução do tumor

Após seis dias de tratamento, o volume do tumor havia diminuído significativamente nos camundongos que receberam a crotoxina, em comparação com os animais que não receberam a toxina. No final do estudo, os camundongos que receberam a menor dose da crotoxina apresentaram uma redução de 27% no volume do tumor.

Estudos futuros

Os pesquisadores ainda estão estudando a crotoxina para encontrar formas de torná-la menos tóxica e mais eficaz no combate ao câncer. Eles também estão investigando como a toxina atua sobre os macrófagos e como ela pode ser utilizada para desenvolver novas imunoterapias.

Importância da pesquisa

Este estudo é importante porque demonstra o potencial da crotoxina para o tratamento do câncer. A pesquisa também destaca a importância da imunoterapia, que é um tipo de tratamento que utiliza o sistema imunológico do próprio paciente para combater o tumor.

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