O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) fez uma operação nesta terça-feira, dia 12 de março, no Presídio Estadual de Erechim. O objetivo foi realizar uma revista geral na casa prisional em busca de armas, drogas, celulares, anotações, documentos, dinheiro e demais materiais considerados de uso proibido.
Além disso, a ação – que é resultado de uma investigação do 7° Núcleo Regional do GAECO – também teve como meta combater delitos de uma organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os investigados conseguiam o ingresso de objetos ilícitos no local e ainda comercializavam estes produtos.
Os agentes do MPRS, com apoio do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da 4° Região da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), ingressaram no presídio por volta de 12h. O coordenador do GAECO, promotor de Justiça André Dal Molin, diz que o “grupo sempre tem uma preocupação em relação ao sistema prisional do Estado e por isso está atuando mais uma vez para coibir a entrada ilegal de armas, drogas e outros utensílios proibidos dentro dos presídios e penitenciárias”.
Para o responsável pela “Operação Papillon”, nome dado à ação realizada nesta terça-feira, promotor de Justiça Diego Pessi, “esta etapa da investigação, que consiste na parte operacional, se insere no contexto de investigações do 7° Núcleo Regional do GAECO/MPRS visando reprimir a atuação de organizações criminosas no âmbito do sistema prisional e conta com o apoio das Promotorias de Justiça vinculadas à Vara de Execuções Criminais Regional e da Promotoria de Justiça Criminal da Execução Penal de Erechim”.
Diego Pessi ressalta o apoio dos promotores de Justiça Álvaro Poglia, Marcelo Pires e Fabrício Alegretti. A operação contou com cerca de 50 agentes e a investigação ocorre há seis meses. Ao todo, dez presos são alvo da apuração.