A partir desta segunda-feira (25), as empresas John Deere e AGCO, fabricantes de máquinas agrícolas, suspenderam as atividades de 1,47 mil funcionários em suas fábricas no noroeste do Rio Grande do Sul. A medida, que durará no mínimo dois meses, visa evitar demissões em meio à queda nas vendas, as informações são de GZH.
O modelo aplicado pelas empresas é o layoff, que suspende temporariamente o trabalho dos funcionários, que continuam recebendo seus salários durante o período. O governo federal, através do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e as empresas arcam com os custos dos salários. Dessa forma, os trabalhadores não perdem férias nem 13º salário.
A decisão foi aprovada pelos sindicatos dos metalúrgicos para garantir que as empresas mantenham os vínculos com os empregados, sem prejuízos. Nas duas empresas, a produção está completamente interrompida.
Na John Deere, em Horizontina, 1,1 mil funcionários foram afastados. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina e Região, Jorge Luís Ramos, a medida evita 300 demissões e o prazo de paralisações pode ser prorrogado por até cinco meses, com o acréscimo de outros 300 trabalhadores.
Em nota, a John Deere confirmou que o período de “férias coletivas” iniciou nesta segunda-feira e que a empresa oferecerá “um complemento salarial à bolsa-qualificação fornecida pelo governo, de forma que os funcionários mantenham 100% dos seus salários neste período”.
Colaboradores também receberão:
- Vale-alimentação
- Convênio médico
- Convênio farmácia
- Pagamento de indenização do FGTS
- Adiantamento da primeira parcela do 13° em março