O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta quarta-feira (21) o sexto óbito por dengue no Rio Grande do Sul em 2024.
O óbito confirmado é de um homem de 63 anos, residente em Cruz Alta e portador de comorbidades, que faleceu no último dia 15. O município apresenta uma incidência de 75,1 casos prováveis de dengue para cada 100 mil habitantes.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas da dengue
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retro orbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada, impedem o mosquito se reproduzir, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 5.695 casos confirmados da doença, dos quais 4.921 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos por dengue no ano passado.