Mosquito da dengue pode transmitir doenças graves para cães e gatos, alertam veterinários
O aumento significativo nos casos de dengue no Rio Grande do Sul nos primeiros meses de 2024 não afeta apenas os seres humanos, mas também preocupa a saúde dos cães e gatos. Embora esses animais não sejam diretamente afetados pela dengue, Zika vírus ou Chikungunya, o mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, pode ser portador da dirofilariose, uma enfermidade igualmente grave para os pets.
A dirofilariose, também conhecida como doença do verme do coração, é considerada uma zoonose e tem alta incidência em regiões litorâneas, embora também possa ocorrer em áreas interioranas. Nos animais, ela provoca alterações cardiopulmonares, manifestando-se com sintomas como tosse, cansaço fácil ao exercício, apatia e mucosas arroxeadas devido à alteração cardíaca, já que o verme adulto se aloca no coração do animal.
Além da dirofilariose, os mosquitos também podem transmitir a leishmaniose, outra doença grave que pode levar os animais a óbito. As picadas dos mosquitos, além de transmitirem essas doenças, podem causar irritação, dor local, coceira e vermelhidão na pele dos animais. Em casos mais sensíveis, podem desencadear crises alérgicas, levando ao inchaço local.
Para proteger os pets, recomenda-se o uso de repelentes específicos para animais e a busca por atendimento veterinário em casos de irritações graves. Em situações de irritações leves, banhos ou compressas frias com chá de camomila podem ajudar a aliviar a irritação local.