Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 11 de fevereiro como o Dia das Mulheres e Meninas na Ciência, a data surgiu para mostrar a necessidade de mais mulheres e meninas no campo científico. Segundo dados coletados em 2020, apenas 34% do mercado da ciência é ocupado por mulheres, e entre elas, a maioria trabalha na área da biologia (46%). A taxa se torna cada vez menor quando se observa áreas como Computação e Matemática (25.2%) e Engenharias e Arquitetura (16.5%). Mas muitas pesquisadoras e estudantes buscam mudar essa realidade, trazendo representatividade e pesquisas de caráter único e relevante.
Por muitos anos, a sociedade acreditou que a falta de representatividade feminina na área ocorria pois as mulheres não teriam um “cérebro para as exatas”, mas estudos recentes mostram que a facilidade ou dificuldade com as áreas mencionadas não tem relação com o sexo biológico do individuo. Mas sim com outros fatores como: os estereótipos de gênero existentes, o fato de a área ser dominada por homens, os exemplos de mulheres cientistas não serem muito conhecidos e o fator de as meninas terem suas habilidades científicas subestimadas desde a infância. Atualmente, as mulheres e meninas vem quebrando com esses paradigmas e ocupando, cada vez mais, lugares de destaque no meio científico, seja com pesquisa, ciência aplicada ou divulgação científica.
“Eu ouvi de muitos que uma mulher não poderia ser astrônoma, agora sou grata por os ter ignorado.”
-Dr. Nancy Grace Roman (1925-2018), considerada pela NASA a “mãe do Telescópio Hubble”
No último dia 11, uma hashtag surgiu na rede social X (antigo Twitter). Com o nome de “#MulheresEMeninasNaCiência”, a hashtag uniu diversos posts onde mulheres das mais diferentes áreas relatavam suas graduações, pesquisas e conquistas. Confira algumas abaixo: