Primeira vítima de femicídio no RS neste ano; mulher é morta a golpe de chave de fenda deixa três filhos e sonho de empreender

Mãe de três filhos, Mayla Cardoso, 31 anos, foi morta pelo ex-namorado, de 32 anos, em Porto Alegre. O crime ocorreu na quinta-feira (5), no bairro Lomba do Pinheiro.

Mayla era empresária e planejava abrir uma loja dedicada ao cuidado feminino. O sonho não irá se concretizar. A mulher foi a primeira vítima de feminicídio de 2024 no Rio Grande do Sul.

O crime ocorreu no início da tarde de quinta-feira, em uma residência localizada no bairro Lomba do Pinheiro, na zona leste de Porto Alegre. Segundo a Brigada Militar, o ex-namorado da vítima, de 32 anos, foi preso em flagrante no local. O nome dele não foi divulgado.

A princípio, a BM informou que Mayla havia sido assassinada com golpes de espeto de churrasco. No entanto, amigas da vítima afirmam que a mulher foi morta com uma estocada desferida com uma chave de fenda.

O filho mais velho de Mayla, de 12 anos, presenciou o crime. Ele relatou à amiga da mãe que a mulher foi assassinada diante dos irmãos de oito e três anos, sendo que o mais novo é filho do suspeito.

Segundo o menino, o ex-casal estava brigando quando a mãe pediu por ajuda e o mandou ligar para a polícia. O agressor teria derrubado o garoto no chão, deixando hematomas no rosto da criança.

Para defender a mãe, o menino pegou um espeto que encontrou por perto, mas não conseguiu fazer nada diante do agressor. O suspeito teria pego uma chave de fenda e perfurado o tórax da mulher.

Em seguida, o homem teria telefonado para familiares, dizendo que havia feito “uma merda” e que precisava sair dali. O menino mais velho, por sua vez, entrou em contato com a avó materna, relatando que o ex-companheiro de Mayla “botou alguma coisa no peito da mãe, tá saindo muito sangue”.

Os dois meninos mais velhos estão em choque, tentando assimilar o que aconteceu. O mais novo questionou se a mãe estaria em algum hospital, ao que o mais velho teria respondido que “ela morreu, a mãe morreu na nossa frente”.

Com informações do GZH.

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