A Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio Grande do Sul descobriu um esquema criminoso de falsificação de CNH digital. A descoberta ocorreu após a prisão de um motorista em Barra do Ribeiro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, que apresentou um documento falso durante uma abordagem policial.
De acordo com a PRF, os criminosos utilizavam um grupo em um aplicativo de mensagens para anunciar a confecção rápida e facilitada da CNH digital. Os interessados recebiam modelos dos documentos falsos, que eram negociados por valores que variavam entre R$ 75 e R$ 200. A CNH falsificada era disponibilizada em um aplicativo próprio, não oficial, aumentando os riscos de exposição de dados pessoais.
Especialistas alertam sobre os perigos de baixar aplicativos não oficiais, destacando a vulnerabilidade dos dados fornecidos pelos usuários. A infração para quem é pego dirigindo com uma habilitação falsificada é considerada gravíssima, resultando em multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. Além disso, tanto a elaboração quanto o uso de documento falso podem acarretar uma pena de reclusão de dois a seis anos.
O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) enfatiza a segurança do sistema oficial de dados, que impede fraudes e vazamento de informações. O uso de aplicativos não oficiais para acessar a CNH digital é fortemente desaconselhado.