Produtores de equinos do Rio Grande do Sul estão em estado de alerta após a confirmação de um surto de encefalomielite em equinos na Argentina e no Uruguai. A doença, que também pode afetar humanos e aves, é causada pelo vírus da encefalomielite equina do leste (EEEV), um RNA vírus da família Togaviridae, transmitido por mosquitos.
A encefalomielite é uma doença grave que afeta o sistema nervoso dos animais, podendo levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre alta, falta de apetite, depressão, posição caída da cabeça em relação ao corpo, lábios flácidos, visão alterada, ataxia, parexia e, em estágios avançados, paralisia.
Até o momento, não há registros da doença no Rio Grande do Sul, mas a situação está sob monitoramento rigoroso pela Secretaria da Agricultura e pela Superintendência Regional do Ministério da Agricultura.
A prevenção é fundamental, pois a encefalomielite não tem cura. A vacinação é a medida mais eficaz e deve seguir um calendário específico:
- Aos 3, 4 e 6 meses de idade com reforço anual;
- Para éguas, 30 dias antes do parto;
- Para cavalos adultos nunca vacinados, a primovacinação com duas doses intervaladas por 30 dias e, em seguida, reforço anual.
Produtores estão sendo orientados a adotar estas medidas para proteger seus rebanhos e prevenir a propagação da doença.