As câmeras corporais da Brigada Militar (BM) começaram a ser testadas no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (29). Os testes, que podem durar até 5 de dezembro, são realizados pelo Departamento de Informática da corporação.
A tecnologia fornecida pela Motorola foi adquirida por meio de uma licitação realizada em 23 de maio. Cinco conjuntos de equipamentos modelo v700 foram enviados para análise.
As câmeras devem ter a capacidade de gravar oito horas em ocorrências e 12 horas durante o patrulhamento ostensivo. Conforme as diretrizes do governo gaúcho, as câmeras iniciam a operação quando são retiradas da base e não podem ser desligadas.
Após a aprovação, a Motorola terá 15 dias para enviar os demais protótipos. Além disso, a empresa deve apresentar um cronograma de implementação em até cinco dias, sujeito à aprovação da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Toda a entrega e instalação devem ser concluídas em até 180 dias.
Na primeira fase da implementação do sistema, mil dispositivos serão destinados aos policiais militares em Porto Alegre. Os outros 100 serão distribuídos aos policiais civis do Departamento de Homicídios e do Core.
O uso de câmeras corporais por forças policiais tem sido adotado em diversos países como uma forma de garantir a transparência e a segurança das operações policiais. Os dispositivos podem auxiliar na coleta de provas em casos de violência policial, além de servir como um mecanismo de proteção para os próprios policiais.
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