Funcionários de escola viram réus após aluna ser achada morta em excursão

O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público contra dois professores e três gestores da Escola Waldorf Rudolf Steiner, de São Paulo, por abandono de incapaz no caso da morte de Victoria Mafra Natalini, de 15 anos, em 16 de setembro de 2015. Victoria desapareceu durante uma excursão para uma fazenda em Itatiba, no interior de São Paulo, e foi encontrada morta no dia seguinte, a 1,2 km do alojamento onde estava, vestida e deitada de bruços.

O caso permanece como um mistério, já que após oito anos, o autor do crime permanece desconhecido. Após o acidente, o Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo assumiu a investigação, mas, apesar de novos laudos indicarem asfixia mecânica como a causa da morte, ninguém foi apontado como autor do crime. A família da vítima critica a falta de diligência policial e oferece recompensa de R$ 50 mil por informações que levem ao esclarecimento do caso.

O episódio continua a ser um doloroso enigma para a família de Victoria, que persiste na busca por justiça, enquanto a comunidade educacional e a sociedade permanecem atentas ao desenrolar desse trágico acontecimento.

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