Após as melhorias em 40 quilômetros da RS-122, entregues pela Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) em setembro, e em 13 quilômetros da BR-470, que devem ser concluídos em outubro, chega o momento da RSC-453, entre Garibaldi e Farroupilha, na Serra Gaúcha, receber as obras da companhia. Os reparos garantirão mais segurança e conforto na trafegabilidade aos usuários.
Nesta semana, começaram as intervenções para pavimentação e sinalização entre os km 101 e 121 da rodovia.A previsão é que as obras sejam concluídas até o final de novembro. Além do asfalto, a CSG realizará reparos em artes especiais, drenagem, faixa de domínio, sinalização, equipamentos de segurança e proteção, iluminação e energia.
Durante o período, por conta de estreitamentos da pista, a RSC-453 estará sinalizada e o fluxo do trânsito poderá ser alterado na rodovia para o sistema “pare e siga”. Quando houver necessidade, as mudanças serão comunicada diariamente na página principal do site da CSG, em www.csg.com.br. A companhia pede que os motoristas dirijam com prudência, respeitando as sinalizações e limites de velocidades do local.
Em paralelo, a concessionária ainda está trabalhando na pavimentação de 21 quilômetros da RSC-287, entre Triunfo e Montenegro, no Vale do Caí, cuja previsão de conclusão também é novembro.
Paulo Negreiros, diretor-executivo da CSG, enfatiza que todas as rodovias sob concessão da companhia já vêm recebendo atenção e não é diferente na RSC-453. Limpeza da faixa de domínio e reparos em pontes, por exemplo, estão ocorrendo há alguns meses nessa comunicação entre Garibaldi e Farroupilha.
Para esse segundo semestre do ano, a projeção é que R$ 200 milhões sejam aplicados em investimentos na ERS-122, ERS-446, RSC-453 e BR-470, na Serra Gaúcha, e ERS-240 e RSC-287, no Vale do Caí. O conjunto de estradas concedidas à CSG representa 271,5 quilômetros.
“As melhorias previstas para os primeiros 12 meses do Programa de Exploração da Rodovia (PER) são bem amplas e visam o pleno funcionamento da rodovia. A concessionária atenderá todos os parâmetros solicitados e estamos nos programando para os demais desafios dos próximos anos”, ressalta Negreiros.
1º ano concentra ações emergenciais
Nos primeiros 12 meses de concessão (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024), a CSG está desenvolvendo a fase de trabalhos iniciais, conforme previsto no PER. O cronograma consiste na realização de cadastro prévio das rodovias e das ações emergenciais de manutenção e conservação.
Ainda prevê a recuperação do pavimento, de pontes e de viadutos, sinalização horizontal e vertical, iluminação, poda de árvores e roçada das laterais e canteiros, limpeza de bueiros e demais estruturas de drenagem.
Além disso, é nessa fase em que a própria concessionária é formada para inspeção da via e para a assistência dos serviços prestados aos usuários, tais como os atendimentos médico de emergência (ambulância), socorro mecânico (guincho), resgate de animais nas rodovias, prevenção de incêndios (caminhões-pipa) e cuidados ambientais com a faixa de domínio.
O contrato de 30 anos prevê investimentos de mais de R$ 4,6 bilhões na Serra e no Vale do Caí. Entre as benfeitorias estão obras de duplicação de 67% dos trechos (119,46 km), implantação de 59,96 km de terceiras faixas, ampliação da segurança viária e sinalização, atendimento 24 horas e manutenção.
A abrangência de cobertura da CSG faz parte dos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Princípio, Campestre da Serra, Capela de Santana, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Montenegro, Portão, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Triunfo e Vacaria.
Duplicações
De acordo com o PER, tanto a RSC-453, quanto a RSC-446 e RSC-122, na Serra Gaúcha, ea ERS-240, no Vale do Caí, devem ter os trabalhos de duplicação iniciados no terceiro ano de atividades da empresa, ou seja, a partir de 2025.
No entanto, o Negreiros enfatiza que a etapa de projetos já está em andamento, inclusive com pedidos de licenciamento ambiental. Se autorizado pela Fundação Estadual de Proteção Estadual (Fepam), a expectativa é que, no segundo semestre de 2024, as máquinas já comecem a operação na ERS-453. Nos demais trechos, ainda não há previsão de início.
“Estamos bastante otimistas de que a Fepam garantirá celeridade nas liberações para que possam proporcionar mais conforto aos usuários das rodovias sob nossa concessão”, comenta o executivo.
Nos sete primeiros anos de concessão, todas as seis rodovias da CSG receberão as duplicações, conforme planejado, totalizando 119,46 quilômetros. Confira na tabela:
Rodovia | KM inicial | KM final | Extensão | Ano de duplicação |
ERS-122 | 39,09 | 29,92 | 20,83 | 4 |
ERS-122 | 69,08 | 80,04 | 10,96 | 3 |
ERS-240 | 13,20 | 18,93 | 5,73 | 5 |
ERS-240 | 18,93 | 31,80 | 12,87 | 6 |
ERS-240 | 31,80 | 33,58 | 1,78 | 3 |
RSC-287 | 0,00 | 7,11 | 7,11 | 5 |
RSC-287 | 7,11 | 21,49 | 14,39 | 7 |
ERS-446 | 0,00 | 0,92 | 0,92 | 3 |
ERS-446 | 0,92 | 14,84 | 13,92 | 7 |
RSC-453 | 101,43 | 119,39 | 17,96 | 3 |
BRS-470 | 220,50 | 223,10 | 2,60 | 4 |
BRS-470 | 223,10 | 228,40 | 5,30 | 5 |
BRS-470 | 228,40 | 233,50 | 5,10 | 6 |
119,46 |