Coro Sementes do Amanhã prepara novo espetáculo “Deixe-me ir – preciso andar”
O grupo está em atividade desde 2016, sob a regência de Lucas Nunes
O Coro “Sementes do Amanhã” retorna aos palcos para a estreia de seu novo espetáculo, intitulado “DEIXE-ME IR – preciso andar”. A obra será apresentada em duas sessões, nos dias 18 e 19 de novembro, às 20h, no Espaço Multicultural (subsolo do Seminário São José, R. Dr. José Montaury, 181).
Os ingressos podem ser adquiridos no valor de 15 reais, com cantores do coro ou na Brava Vídeo. A regência do grupo e direção geral é de Lucas Nunes, com acompanhamento instrumental de Joni Maziero (violão), Jefferson Nunes (percussão) e Vinícius Emanuel Feijó (piano). A produção é de Lucas Nunes, Mário Bressiani e Junior Jorgens.
O projeto do Coro Sementes do Amanhã tem o patrocínio da SAMEVE (Sociedade Assistencial Aos Menores de Veranópolis) e apoio do Movimento de Cursilhos de Cristandade. Mais informações podem ser solicitadas via Instagram do grupo pelo @corosementes.
Sobre o espetáculo
Inspirada na obra de Angenor de Oliveira, o Cartola, o espetáculo surge a partir do movimento, da busca e do reconhecimento do Coro Sementes do Amanhã de si a partir das raízes musicais brasileiras, das festas populares, das rodas, dos cortejos, da ancestralidade, dos folguedos e das melodias passadas de geração em geração através da oralidade. Por meio de histórias, muitas memórias se fazem presente e se transformam em cantigas que propagam o encantamento pelo mundo.
Quando o colorido do tear improvisado se espalha pelas ruas e os pés descalços tocam o chão em uma rítmica frenética, marcada pelo toque das matracas e o grave das alfaias; quando um largo sorriso preenche os rostos na multidão e contrapõe o olhar profundo e cansado da luta, a gente insiste, persiste e resiste. Eu quero assistir ao sol nascer, ver as águas dos rios correr, ouvir os pássaros cantar. Eu quero nascer, quero viver. Por isso, deixe-me ir, preciso andar, pois é caminhando que eu me reconheço e em meio à multidão eu me perco, me desfaço e me reencontro. E se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar depois que me encontrar.