IGP inicia mutirão para emissão de carteiras de identidade para vítimas de enchentes

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) inicia nesta segunda-feira (11) um mutirão de emissão de carteiras de identidade para as vítimas das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no início do mês. A ação tem como objetivo principal o município de Muçum, mas também atenderá Roca Sales, ambos os locais fortemente afetados pelas cheias do rio Taquari.

A emissão da segunda via dos documentos, perdidos devido ao desastre, será concedida gratuitamente. Para facilitar a operacionalização deste serviço essencial, o IGP está trabalhando em parceria com as autoridades locais.

Para a obtenção do documento de identidade, é necessário apresentar uma certidão de nascimento ou casamento atualizada e em boas condições, item também perdido pela maioria das vítimas durante as enchentes. Diante dessa dificuldade, o IGP está em contato com os cartórios locais e as autoridades regionais para agilizar a emissão de novas certidões. Os cidadãos afetados devem se dirigir diretamente aos postos de atendimento do IGP, que serão instalados em ambos os municípios.

Os locais de atendimento são os seguintes:

• Muçum: Hospital Municipal, rua João Dalazen, número 105.
• Roca Sales: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), rua General Daltro Filho, número 1.747.

Ambos os locais estarão operando das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, enquanto houver necessidade.

O diretor-geral adjunto do IGP, perito criminal Maiquel Luis Santos, destacou a importância do mutirão nos locais afetados para restaurar as condições mínimas de cidadania à população. “O documento de identidade é essencial para acessar diversos serviços que a população precisará para retomar suas vidas normais. O IGP está iniciando esse trabalho para fornecer o melhor serviço possível durante esse momento de necessidade”, afirmou.

Além disso, nos postos de identificação estabelecidos para atender a população, aqueles que ainda têm familiares desaparecidos poderão fornecer amostras de material genético para exames de DNA. A coleta, que é rápida e indolor, é feita a partir da saliva. As informações coletadas serão inseridas no Banco de Material Genético do IGP para facilitar a verificação de compatibilidade com possíveis vítimas que venham a ser localizadas.

Com informações do Portal Agora no Vale.