O notório serial killer colombiano, Luis Alfredo Garavito, que confessou ter matado cerca de 193 crianças e adolescentes, poderá ser libertado da prisão em questão de meses devido ao seu bom comportamento. As informações vêm do tabloide britânico The Daily Star, que destaca a chocante possibilidade de sua soltura prematura.
Luis Alfredo Garavito foi preso em 1999 por tentativa de estupro, mas posteriormente admitiu ter cometido um número impressionante de assassinatos, totalizando 193 vítimas, a maioria delas crianças entre 8 e 16 anos. O serial killer colombiano chocou o mundo com sua crueldade e a extensão de seus crimes.
Apesar de ter recebido mais de 50 longas sentenças, a legislação colombiana limita as penas de prisão a 40 anos. Além disso, o país permite a liberação antecipada de detentos por bom comportamento, desde que metade da pena tenha sido cumprida. Notavelmente, este ano marca o ponto intermediário da sentença de Garavito, levando as autoridades a afirmarem que a possibilidade de sua libertação é agora uma perspectiva “muito real”.
Garavito, conhecido por manter uma contagem macabra de suas vítimas em um caderno, chocou o tribunal ao confessar seus crimes e pedir perdão. Ele teria dito ao juiz que sua infância foi marcada por abusos, afirmando ter sido estuprado por seus vizinhos e espancado por seu pai quando era jovem.
A sociedade colombiana e a comunidade internacional têm expressado indignação diante da possibilidade de que um assassino em série responsável por tantas mortes possa ser libertado antes do término de sua sentença. A discussão sobre a adequação das leis de pena e liberação antecipada no país foi intensificada por esse caso.
Enquanto isso, outros casos de serial killers em diferentes partes do mundo continuam a suscitar debates sobre a justiça penal e o tratamento de criminosos extremamente perigosos. No Reino Unido, por exemplo, um serial killer está enfrentando uma sentença peculiar, trancado em uma caixa de vidro até o fim de seus dias, enquanto outro, apelidado de “Serpente”, foi recentemente libertado da prisão, alegando sentir-se “ótimo”.