Pais de criança que deu entrada em hospital com corte profundo são indiciados por violência doméstica no RS

A Polícia Civil concluiu seu inquérito na sexta-feira (4) e indiciou os pais de um menino de cinco anos por violência doméstica, após a criança ter dado entrada em um hospital em Tapera, no Norte do RS, com um corte profundo na região da axila. O caso gerou comoção e preocupação na comunidade local.

O pai, um homem de 27 anos, chegou a ser preso em flagrante sob suspeita de ter esfaqueado o próprio filho. A mãe da criança, de 25 anos, também foi indiciada por omissão, uma vez que não teria tomado medidas para evitar o incidente.

De acordo com informações da delegada Tauane Andrighi, responsável pelo caso, os dois investigados irão responder ao processo em liberdade. Felizmente, a criança está se recuperando bem e passa por cuidados médicos adequados.

O desdobramento do caso teve origem na versão inicial apresentada pela mãe à equipe médica que atendeu o menino. Segundo ela, a criança teria sofrido uma queda sobre uma taça, o que teria causado o ferimento. No entanto, após uma análise mais aprofundada, a médica não encontrou vestígios de vidro no local da suposta queda.

Consequentemente, a profissional de saúde conversou diretamente com o menino, que relatou ter sido vítima de agressão perpetrada pelo próprio pai. A partir dessa revelação, as autoridades deram início às investigações.

Uma etapa importante das investigações foi a realização de um mandado de busca e apreensão nas residências dos pais e de um tio da criança. Na casa do pai, nada foi encontrado que pudesse corroborar com o relato de queda sobre uma taça. Já na casa do tio, as autoridades apreenderam um revólver calibre 38 com numeração raspada, além de munições. O tio foi preso em flagrante por posse de arma de fogo de uso restrito.

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O casal possui outros dois filhos, um de 6 anos e outro de 11 meses. Por decisão das autoridades, os dois estão sob a guarda dos tios enquanto o caso é investigado. A comunidade local está atenta ao desenrolar do processo judicial, com a esperança de que a justiça seja feita em prol do bem-estar das crianças envolvidas.

Com informações do Portal G1 RS.

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