O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, juntamente com o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro, e o presidente da Associação do Ministério Público, João Ricardo Santos Tavares, está em Teutônia para acompanhar as investigações sobre o crime que vitimou o promotor de Justiça Jair João Franz, baleado na noite desta quinta-feira, 17 de agosto. Ainda durante a madrugada, estiveram no hospital de Estrela em visita ao promotor, que passa bem e não corre risco de morte.
O chefe do Ministério Público destaca o empenho dos órgãos de Segurança Pública que, imediatamente ao ocorrido, iniciaram o trabalho de investigação e buscam, incansavelmente, identificar e prender os responsáveis e descobrir as motivações. O Ministério Público do Rio Grande do Sul seguirá cobrando com veemência a resolução do fato e a responsabilização dos envolvidos.
Também acompanham o PGJ o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRS), André Dal Molin, integrantes do Gaeco, além do promotor-corregedor Elcio Resmini Meneses.
A Associação do Ministério Público (AMP) do Rio Grande do Sul, por meio de seu presidente, João Ricardo Santos Tavares, emitiu na manhã desta sexta-feira (18) uma nota de repúdio a respeito do atentado contra o promotor de justiça de Teutônia, Jair João Franz, na noite desta quinta-feira (17), em Teutônia.
“A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul manifesta seu veemente repúdio ao atentado sofrido na noite de ontem pelo Promotor de Justiça Jair João Franz, na cidade de Teutônia. Os promotores de justiça atuam na defesa da ordem pública, enfrentam diariamente a criminalidade e exercem seu ofício em cooperação com a Brigada Militar, a Polícia Civil e a Polícia Penal, na busca de frear as ações criminosas. Nesta luta diária, um ato contra um membro do Ministério Público do Rio Grande do Sul atenta contra todos os gaúchos e contra o Estado de Direito. Um atentado contra quem assume a linha de frente no combate à criminalidade não pode e não será naturalizado. Terá uma resposta pronta e enérgica das forças de segurança. O Promotor de Justiça segue em atendimento, sob cuidados médicos, sem risco de morte. A sociedade gaúcha, contudo, sofreu um duro golpe e precisa estar atenta. Não há alternativa senão a da aplicação firme da lei e todas as autoridades estão trabalhando para a pronta elucidação dos fatos”.