Um trágico incidente abalou a Rússia nesta terça-feira, quando um avião da Embraer que realizava o trajeto de Moscou a São Petersburgo caiu, resultando na perda de todas as dez pessoas a bordo. O que torna essa tragédia ainda mais surpreendente é o fato de que a lista de passageiros incluía o nome de Yevgeny Prigozhin, um influente líder do grupo Wagner, conhecido por suas atividades mercenárias.
A autoridade de aviação da Rússia, Rosaviatsia, confirmou que uma investigação foi imediatamente iniciada para determinar as causas da queda da aeronave na região de Tver. O nome de Yevgeny Prigozhin constava entre os passageiros do voo, acrescentando uma nova camada de complexidade a esse trágico acontecimento.
Prigozhin, conhecido por liderar o controverso grupo Wagner, esteve envolvido recentemente em um motim contra as Forças Armadas russas, em junho. Naquela ocasião, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, anunciou um acordo com Prigozhin e o presidente russo para conter os tumultos que se estenderam por 24 horas.
O acordo envolveu a transferência das tropas Wagner da Rússia para a Bielorrússia, com o propósito de auxiliar no treinamento das forças armadas bielorrussas. No entanto, o armamento pesado dos mercenários permaneceu na Rússia. Esse acordo destacou a influência de Prigozhin não apenas nas atividades de seu grupo, mas também nas relações diplomáticas entre os dois países.
A tragédia do avião traz à tona uma série de questões, principalmente sobre as circunstâncias que cercam a presença de Prigozhin na aeronave e as possíveis implicações de sua morte. As investigações prometem esclarecer os detalhes e as causas do acidente, lançando luz sobre um acontecimento que chocou a nação e reacendeu o foco nas atividades do grupo Wagner e seu líder influente.