Facção criminosa Los Lobos reivindica responsabilidade pela morte de candidato à Presidência do Equador

A facção criminosa conhecida como Los Lobos assumiu a autoria do trágico ataque que resultou na morte de Fernando Villavicencio, um dos candidatos à Presidência do Equador. O político foi assassinado com três tiros na cabeça enquanto deixava um evento político na capital, Quito. A notícia chocou a nação e levou as autoridades a reforçar a segurança em todo o país.

Em uma publicação perturbadora nas redes sociais, homens encapuzados e armados, identificados como membros da facção Los Lobos, proclamaram a responsabilidade pelo ataque e lançaram ameaças diretas aos demais candidatos presidenciais. O vídeo, que rapidamente se espalhou pela internet, revela a ousadia do grupo criminoso ao denunciar supostos vínculos entre políticos e recursos oriundos de atividades ilícitas.

A facção criminosa Los Lobos é reconhecida como a segunda maior organização criminosa em atividade no Equador, contando com uma estimativa de 8.000 membros. A declaração contundente dos criminosos enfatiza a alegada influência do dinheiro proveniente do crime nas campanhas políticas e ameaça consequências severas para aqueles que não cumprirem suas promessas eleitorais.

O assassinato de Villavicencio gerou uma onda de indignação em todo o país, levando o governo equatoriano a declarar estado de exceção e a manter o cronograma das eleições presidenciais. A comunidade internacional também reagiu ao ato de violência, com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por exemplo, lamentando o ocorrido e classificando-o como “deplorável”.

As autoridades locais estão intensificando os esforços para investigar o assassinato e trazer os responsáveis à justiça. A nação está em luto pela perda de um dos seus líderes políticos e aguarda ansiosamente o desdobramento das investigações, na esperança de que os culpados sejam levados à justiça e a paz seja restaurada à cena política do Equador.

Sair da versão mobile