Conforme informações repassadas ao jornal Correio Livre de Nova Pratapor Cleci Teresinha Machado Ludwig, do setor de Recursos Humanos do Hospital São João Batista (HSJB), de Nova Prata, a enfermeira Priscila Leonardi, que foi encontrada morta no município de Alegrete, trabalhou na instituição de saúde no período de janeiro de 2018 até o início do ano seguinte. “Ela era uma pessoa reservada, tranquila e muito querida. Sentimos pelo ocorrido”, destaca Cleci.
“Uma das hipóteses consideradas pela polícia é a de que ela foi assassinada e motivação teria relação com uma herança que ela tinha para receber. Priscila Leonardi, de 40 anos, é gaúcha e residia na Irlanda. Ela viajou ao estado e desapareceu quando estava em Alegrete, na Fronteira Oeste. Uma das linhas de investigação adotada pela Polícia Civil (PC) é a de que ela viajou de Dublin ao Rio Grande do Sul (RS) para passar as férias e tenha sido assassinada. O corpo dela foi localizado na quinta-feira, 06, por um pescador às margens do Rio Ibirapuitã, em Alegrete, na fronteira Oeste do Estado. O motivo do crime seria uma herança que ela teria para receber.
O advogado Rafael Hundertmark confirma que ela tinha desafetos na família. ”Os valores são médios, não se trata de milhões””, afirma o advogado. Ela tem uma irmã mais nova, por parte do pai, falecido em 2020. Priscila e a irmã não tinham contato. No entanto, segundo Rafael, a enfermeira fazia questão que o processo fosse transparente e contemplasse a caçula. Investigação O corpo de Priscila Leonardi foi levado pela polícia ao Posto Médico Legal (PML) de Alegrete, órgão responsável pelo exame de necropsia. Ele apresentava lesões possivelmente causadas por espancamento. A suspeita é de que a causa da morte tenha sido estrangulamento. Uma fita teria sido usada ao redor do pescoço da vítima.
A investigação policial aponta que Priscila viajou a Alegrete, município onde nasceu, para visitar parentes. Ela foi vista com vida pela última vez entrando em um carro preto na noite de 19 de junho, após sair da casa de um primo no bairro Vila Nova. De lá, iria para a casa de uma prima, no bairro Cidade Alta, onde estava hospedada.”
Fonte: G1 e Jornal Correio Livre.