Um ano se passou desde o desaparecimento de Alessandra Dellatorre, uma advogada de 29 anos, que sumiu em 16 de julho de 2022, após sair para uma caminhada em São Leopoldo. Até o momento, a polícia não encontrou indícios que pudessem esclarecer o que aconteceu com ela, as informações são do Portal G1 e da RBS TV.
Neste domingo, às 9h30, uma missa em homenagem a Alessandra será realizada na Paróquia Santa Catarina, na cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre.
“A investigação continua em busca de encontrá-la, mas até o momento não temos indícios de sequestro ou qualquer outra pista. Este é um caso que me intriga, e a polícia tem dedicado muito tempo e esforço nele. Pessoalmente, estou determinada a chegar ao fim e descobrir o que aconteceu”, declara a delegada Mariana Studart, responsável pelo caso na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Leopoldo.
Alessandra desapareceu após sair para caminhar na Avenida Unisinos, em São Leopoldo, e nunca mais foi vista. Segundo a família, ela não levou o celular nem qualquer documento de identificação. Imagens de câmeras de segurança mostram Alessandra usando um moletom e calça pretos.
A família de Alessandra ainda está abalada com o desaparecimento e prefere não se manifestar publicamente. Uma semana após a filha sumir, o pai, Eduardo Dellatorre, em entrevista à RBS TV, expressou sua angústia e sofrimento: “Por aqui, deste lado, existe um pai e uma mãe que estão sem ar, sem chão, sem vida. Somente Deus está nos segurando neste momento.”
O local onde Alessandra foi vista pela última vez é próximo a uma área com vegetação alta. Na época, a polícia realizou buscas na mata com o auxílio dos bombeiros e voluntários, utilizando cães farejadores e um helicóptero. Cartazes com a foto de Alessandra foram espalhados pela região.
“É difícil lidar com hipóteses, mas o que temos são os fatos. Ela entrou naquela mata e não temos certeza de que saiu. Os cães farejadores não conseguiram confirmar sua saída”, avaliou a delegada Mariana Studart em entrevista à RBS TV nesta sexta-feira (14).
O caso continua sem solução, gerando angústia tanto para os familiares e amigos de Alessandra quanto para os responsáveis pela investigação.
“Tenho fé de que vou conseguir dar um alento a esses pais. Pelo menos saber e entender o que aconteceu”, diz Studart.