A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou os números de vítimas fatais causadas pela passagem do ciclone extratropical que atingiu o Estado na última sexta-feira. Nesta segunda-feira à tarde, foi confirmada mais uma morte, elevando o total para 14 óbitos. A vítima mais recente é um homem de 57 anos, residente na cidade de Caraá.
Além disso, uma pessoa ainda está desaparecida na mesma região. Caraá foi uma das cidades mais afetadas pelo ciclone, e até o momento, foram localizados corpos de vítimas fatais em outras localidades, como Caraá (4), Maquiné (3), São Leopoldo (2), Novo Hamburgo (1), Bom Princípio (1), Gravataí (1), Esteio (1) e São Sebastião do Caí (1). Entre as vítimas, oito eram homens, com idades entre 23 e 76 anos, cinco eram mulheres, com idades entre 55 e 92 anos, e também houve o falecimento de um bebê de quatro meses.
A situação dos rios também é preocupante na região. O rio do Sinos, em São Leopoldo, alcançou a marca de 7,28 metros na manhã de segunda-feira, de acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae). O nível das águas segue em constante elevação, subindo cerca de 2 centímetros por hora. O nível considerado normal para o rio varia entre 2 e 4 metros. Segundo dados do Semae, a tendência é que o rio continue subindo até o final do dia. Vale ressaltar que o nível atual não era atingido desde 2013, indicando a magnitude do evento climático que assolou a região.
As equipes de resgate e os órgãos competentes continuam mobilizados para prestar assistência às comunidades afetadas e intensificar os trabalhos de busca pelo desaparecido. A população local está sendo orientada a tomar as devidas precauções diante das condições climáticas adversas e a se manter informada por meio dos canais oficiais de comunicação.
Com informações do Jornal Correio do Povo.
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