RS registra mais três óbitos por dengue

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta segunda-feira (29) mais três mortes por dengue no Rio Grande do Sul. O total em 2023 chegam agora a 39 óbitos.

Os registros confirmados são de um homem, residentes em Ijui, 69 anos, com comorbidades, ocorrido em 22 de maio e duas mulheres, uma residente em Estrela, 64 anos e outra residente em Muçum, 95 anos, ambas com comorbidades, ocorridos em 23 e 18 deste mês, respectivamente.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas

– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
– Dor retroorbital (atrás dos olhos),
– Dor de cabeça,
– Dor no corpo,
– Dor nas articulações,
– Mal-estar geral,
– Náusea,
– Vômito,
– Diarreia,
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

Situação epidemiológica

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 18.212 casos confirmados da doença, dos quais 16.511 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Demais dados são atualizados diariamente pela SES em dengue.saude.rs.gov.br.

Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

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