Jovem sai de casa para fazer caminhada, cai em buraco e só é resgatada dois dias depois; entenda

A jovem Maria Cristina Simões Ferreira e Penha, de 22 anos, não imaginava que passaria um perrengue dos grandes ao sair de casa para fazer uma caminhada, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Enquanto passava por uma área de terra, ela se desiquilibrou e caiu dentro de uma fenda. Apesar de gritar até perder as forças, ninguém pôde ouvi-la. A família chegou a denunciar o desaparecimento dela à polícia, quando uma mulher ouviu alguns sussurros e acionou o socorro.

Maria Cristina saiu de casa no bairro Gilberto Machado, na noite de sexta-feira (26), e só foi encontrada no domingo (28). A jovem foi socorrida com várias escoriações pelo corpo e levada a um hospital particular, onde permanece em observação.

Em entrevista ao site UOL, o pai dela, o advogado Carlos Onofre, contou que a filha caiu em um pequeno barranco e parou na fenda, de aproximadamente 40 centímetros. O local fica a mais ou menos 80 metros da casa da família. Como a jovem não voltou mais e os parentes não conseguiram mais contato com ela, o genitor procurou a polícia e denunciou o desaparecimento.

“Ela toma medicação para tratamento de epilepsia e ficamos preocupados de ela ficar sem o remédio. No mesmo dia, a gente começou a avisar os policiais sobre o sumiço dela. Todos na cidade estavam cientes da situação. Fizemos buscas, mas não a encontramos. Ficamos muito preocupados”, contou o pai.

Todos seguiam sem notícias da jovem quando, na manhã de domingo, uma conhecida da família estava pelo bairro e saiu gritando o nome de Maria Cristina pelas ruas. A garota já não tinha mais forças para gritar, mas conseguiu emitir alguns sussurros. A mulher ouviu e acionou o Corpo de Bombeiros.

Os socorristas constataram que a jovem estava presa na fenda, entre um barranco e uma casa de alvenaria. Com uso de uma escada, os bombeiros desceram cerca de 10 metros de profundidade e conseguiram resgatar a jovem, que apresentava algumas escoriações, mas estava consciente.

“A gente não tem ideia de como ela sobreviveu. Foi Deus. Ela passou dois dias gritando. Ela disse para a gente que gritou várias vezes por socorro, mas ninguém a ouviu. Foi resgatada em um ângulo de 150°, com muitas escoriações pelo corpo, mas, graças a Deus, está bem agora, viva e com a gente”, celebrou o pai.

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