Golpe do Imposto de Renda: saiba como escapar da fraude

A declaração do Imposto de Renda deste ano deverá ser feita até quarta-feira 31. No decorrer do prazo, criminosos usam de recursos on-line para se passar por agentes da Receita Federal e aplicar um novo tipo de golpe.

Por meio de seu site oficial, a Receita Federal afirma que há grupos usando o nome do órgão para abordar contribuintes por e-mail para fazer alarde sobre supostos erros no envio da declaração. Os criminosos dão tom de urgência e avisam que a correção precisa ser feita até 31 de maio.

Segundo a Receita, a abordagem criminosa tentar dar ar de veracidade. De acordo com o órgão, além do nome, os bandidos virtuais chamam as pessoas pelo termo característico em tempos de declaração de Imposto de Renda: contribuintes.

“Para dar veracidade às suas alegações, eles disponibilizam uma espécie de link malicioso, afirmando conter informações detalhadas sobre o procedimento para correção dos erros em um suposto arquivo PDF”, avisa a equipe da Receita. “No assunto da mensagem, utilizam a sigla IRPF e se referem às possíveis vítimas como ‘contribuintes’, termos utilizados pelo órgão em sua comunicação.”

Uma vez com o e-mail aberto, a vítima acessa o link malicioso e acaba por fornecer dados pessoais — e bancários — aos criminosos. A instalação de programas responsáveis por captar e enviar informações dos usuários é outro recurso desse tipo de quadrilha.

A Receita Federal reforça, contudo, que não envia e-mails nem mensagens de texto para solicitar correção de eventuais erros na declaração do Imposto de Renda.

Para evitar que se tenham novas vítimas do novo golpe do Imposto de Renda, a Receita Federal indica quatro ações preventivas:

  1. desconfiar de e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitam informações pessoais, especialmente relacionadas à declaração do Imposto de Renda;
  2. nunca clicar em links suspeitos ou desconhecidos, pois podem direcionar você a sites maliciosos ou baixar programas prejudiciais em seu dispositivo;
  3. não abrir arquivos anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário; e
  4. verificar sempre a autenticidade das comunicações que parecem ser da Receita Federal. Nesse sentido, o órgão reforça que usa como canais de comunicação o Portal e-CAC e o site institucional como canais seguros de comunicação.

Fonte, Revista Oeste

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