Esposa e cunhado são suspeitos de matar e enterrar produtor rural em Terra de Areia

O corpo de um homem, que estava desaparecido, foi encontrado enterrado atrás de um galinheiro, nessa sexta-feira (31), em Terra de Areia, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A Polícia Civil (PC) prendeu a esposa e o cunhado da vítima em flagrante por ocultação de cadáver.

Os nomes dos presos não foram divulgados. Eles também são suspeitos do assassinato do produtor rural Anildo da Silva, de 60 anos. O criador de gado estava desaparecido desde a manhã de quarta-feira (29).

Um irmão da vítima procurou a delegacia e registrou a ocorrência. A investigação começou no mesmo dia da comunicação. Inicialmente, policiais civis e peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizaram inspeção na residência da vítima, na Estrada da Boa Vista, na localidade de mesmo nome.

Na ocasião, eles encontraram os primeiros indícios de que o produtor rural poderia ter sido assassinado. Conforme a PC, foi achado um relógio da vítima sujo de sangue, escondido no forro do imóvel, e um telefone danificado.

Os agentes também apreenderam um equipamento com imagens de câmeras de monitoramento da propriedade. Nesses registros, os investigadores constataram que a esposa havia retirado um sofá de dentro da residência e queimado o móvel, possivelmente para ocultar provas.

Na tarde dessa sexta, foi encontrado o local onde o corpo do pecuarista foi enterrado, próximo ao galinheiro. O Pelotão de Bombeiro Militar de Terra de Areia foi acionado e retirou o cadáver. A Brigada Militar (BM) também prestou apoio à ação da PC.

Os peritos do IGP foram novamente chamados e realizaram o levantamento do local. Uma análise preliminar apontou que o corpo do produtor rural apresentava lesões na cabeça e uma perfuração no pescoço. O cadáver foi encaminhado para realização de necropsia.

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A suspeita dos investigadores é que a motivação do assassinato seja financeira. Conforme a PC, os suspeitos teriam intenção de ficar com uma quantia em dinheiro proveniente de terras vendidas pela vítima.

Há cerca de um ano, o pecuarista havia registrado ocorrência do furto de R$ 50 mil de sua propriedade e apontou o cunhado como suspeito. Os dois presos ficaram em silêncio durante o interrogatório na delegacia de polícia.

Fonte: Litoral na Rede

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